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2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 11(4): 248-58, out.-dez. 1996. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-184574

RESUMO

Aproximadamente 5 por cento dos pacientes submetidos a cirurgia cardíaca com auxilio da circulaçao extracorpórea apresentaram problemas neurológicos. Avaliando funçoes neuropsíquicas, as alteraçoes atingem de 5O por cento a 7O por cento dos casos. Os idosos sao mais vulneráveis; nestes, a freqüência de acidente vascular cerebral (AVC) aproxima-se dos 9 por cento. Considerando que a populaçao envelhece a um ritmo acelerado e que o coronariopata freqüentemente passa dos 65 anos de idade, é fundamental pesquisar meios profiláticos para diminuir esta incidência. Este é um estudo piloto, duplo cego, randomizado e controlado com 64 pacientes, 30 no grupo nimodipina e 34 no Grupo placebo. As variáveis demográficas e diagnósticas pré-operatórias foram homogêneas, com exceçao da incidência de isquemia cerebral transitória. O Grupo nimodipina, mesmo com programaçao cirúrgica e evoluçao intra e pós-operatória mais complicadas, apresentou menor número de casos neurológicos. No Grupo nimodipina foram constatados 3 casos de confusao mental e, no Grupo placebo, além de 3 casos de confusao mental, foram diagnosticados mais 2 casos de sonolência e 1 AVC isquêmico com seqüela. No total, foram 3 (lO por cento) casos em 30 pacientes no Grupo nimodipina, e 6 (l7,64 por cento) em 34 pacientes no Grupo placebo, caracterizando uma reduçao de 76,4 por cento. LEGAULT et al. relatam uma elevada mortalidade de pacientes em uso de nimodipina, quando operados para troca valvar, causada, principalmente, por hemorragia. Nós nao encontramos esta correlaçao. A mortalidade hospitalar é similar em ambos os grupos (l paciente em cada) e o sangramento nao é estatisticamente diferente (l caso de hemorragia importante no Grupo nimodipina). No seguimento até 41 meses, a mortalidade no Grupo placebo foi maior (4 pacientes) que no Grupo nimodipina (l paciente).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Isquemia Encefálica/prevenção & controle , Circulação Extracorpórea/efeitos adversos , Confusão/prevenção & controle , Doença das Coronárias/cirurgia , Revascularização Miocárdica , Nimodipina/uso terapêutico , Circulação Extracorpórea/mortalidade , Método Duplo-Cego , Seguimentos , Período Intraoperatório , Nimodipina/administração & dosagem , Período Pós-Operatório , Revascularização Miocárdica/mortalidade , Fatores de Tempo
3.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 2(3): 151-8, dez.1987. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-95120

RESUMO

Con a finalidade de avaliar os resultados imediatos e tardios do tratamento cirúrgico do aneurisma de ventrículo esquerdo (VE), os autores estudaron 112 casos oeprados no período de janeiro de 1984 a março de 1986, portanto con un seguimento pós-operatório variando de 8 meses a 2 anos e 10 meses. A idade variou entre 33 e 75 anos, com 42% dos pacientes na faixa entre 51 e 60 anos. O sexo masculino representou 87,5% dos casos. Os sintomas pré-operatórios mais freqüentes foram dor precordial, insuficiência cardíaca e arritmia. Os achados do estudo hemodinâmico mostraron presença de aneurisma de VE em todos os casos, caracterizado por discinesia na área infartada, isoladamente em 25 casos (22,3%), associado a lesäo em mais de uma artéria coronária em 50 casos (44,5%), mais de duas artérias em 34 (27,6%) e mais de três artérias em 6 casos (5,3%). Segundo ventriculograma e pelo cálculo da contraçäo regional, os casos foram considerados bom, regular, ou mau. De acordo com esta classificaçäo, tivemos: bom 37 casos (33%); regular 60 casos (53,5%); mau 15 casos (13,5%). A cirurgia corretiva do aneurisma de VE foi levada a efeito obedecendo aos preceitos de reconstruçäo da geometria da cavidade ventricular esquerda. A aneurismectomia isolad foi realizada em 22 casos (19,6%), associada a pontes de safena em 88 casos (78,5%) e a outros procedimentos em 2 casos (1,9%). A mortalidade hospitalar foi de 7,1% (8 óbitos), correspondendo a: bom 1 caso (2,7%); regular 2 casos (3,3%); mau 5 casos (33,3%). A mortalidade tardia (2 meses, 2 anos e 1 mês) foi de 8,6% (9 casos), a considerar: bom 2 casos (5,5%); regular 6 casos (10,3%); mau 1 caso (10%). Dos 97 casos sobreviventes e com avaliaçäo tardia, encontramos: assintomáticos 45 (47,3%), assim distribuídos: bom 20 casos (59,%); regulr 20 casos (38,5%); mau 5 casos (55,5%); sintomáticos 50 casos (52,6%), de acordo com a classificaçäo: bom 14 casos (41%); regular 32 casos (61,5%); mau 4 casos (44,4%). Os autores concluem que os resultados, nos grupos bom e regular, säo satisfatórios, porém no grupo mau, embora considerando as condiçöes desfavoráveis dos pacientes, a mortalidade global é alta (40%)


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Masculino , Feminino , Aneurisma Cardíaco/cirurgia , Ventrículos do Coração/cirurgia , Aneurisma Cardíaco/fisiopatologia , Hemodinâmica , Cuidados Pós-Operatórios , Ventrículos do Coração/fisiopatologia
4.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 2(1): 7-21, abr.-1987. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-95142

RESUMO

Foi a partir de 1972 que, no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, se iniciou o emprego da anastomose mamária-coronária associada, ou näo, a pontes de safena, ou a outros procedimentos. Nessa época, apenas a artéria mamária interna esquerda (MIE) foi usada (57 casos) para a revascularizaçäo de descendente anterior (DA) ou diagonal. No período 1973/1974 (386 casos), já ocorreram as primeiras anastomoses seqüênciais AMIE-DA/DA, assim como a artéria mamária interna direita (AMID) passou a ser empregada para ramos diagonais. Com a finalidade de verificar a evoluçäo tardia desta técnica, sua aplicaçäo foi praticamente interrompida, entre 1975.1982, restringindo-se apenas 43 casos, nesse período. Entretanto, a partir de 1982 até junho de 1986, ocorreu significativo incremento na sua aplicaçäo (2374 casos), sendo que, desde entäo, a quase totalidade (93%) das cirurgias de revascularizaçäo do miocárdio tem uma ou mais coronárias tratadas com anastomose mamária-coronária. A cmbinaçäo masi freqüente é AMIE/DA nos casos de mamária isolada e AMIE/DA e AMID/MG Cx nos casos de dupla mamária. Contudo, observaram-se, na casuística, as mais variadas combinaçöes (71) e associaçöes, abrangendo, praticamente, todas as artérias coronárias. Analisando-se o pós-operatório imediato de um grupo isolado de 177 pacientes operados em 1984, observou-se que esta técnica näo influiu na ocorrência de discência parcial, ou total, de esterno, em reoperaçäo por sangramento; todavia, ocorreram, em 25% dos casos, elevaçäo transitória da cúpula frênica, atelectasia em 17% e derrame pleural residual em 27,6%, geralmente concomitantes. Em relaçäo à evluçäo tardia, num grupo de 754 pacientes com mamária e safena e com evoluçäo até 9 anos, em 924 (71,8%) dos enxertos reestudados, constataram-se índices de permeabilidade de 91,5% nas mamárias versus 70,6% (826) das pontes de safena. Em outro grupo (102 pacientes), com evoluçäo entre 5 a 10 anos, apenas com mamária isolada, em 55 reestudos constataram-se 94,4% (50) de mamárias permeáveis e 5,6% (3) de ocluídas. A mortalidade intra-hospitalar, nos 2923 casos, foi de 3,45%


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Masculino , Feminino , Anastomose de Artéria Torácica Interna-Coronária , Revascularização Miocárdica
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